Raúl Perez
![Raúl Perez](https://static.wixstatic.com/media/a76fd7_20ecc95a4b56489fa44a7ebd3ada1c2c~mv2.jpg/v1/crop/x_34,y_59,w_173,h_221/fill/w_242,h_309,al_c,lg_1,q_80,usm_2.00_1.00_0.00,enc_avif,quality_auto/RP0001.jpg)
Técnica: Serigrafia
Dimensões: 44 x 34,5 cm
Ano: 2007
Edição: 200 exemplares assinados e numerados
Referência: RP0001
P.V.P: 400 €
![Raúl Perez](https://static.wixstatic.com/media/a76fd7_7d58c4dd91db41ccaec7a164afb29ee1~mv2.jpg/v1/crop/x_40,y_38,w_179,h_250/fill/w_251,h_350,al_c,lg_1,q_80,enc_avif,quality_auto/RP0002.jpg)
Técnica: Serigrafia
Dimensões: 54,5 x 38,5 cm
Ano: 2003
Edição: 200 exemplares assinados e numerados
Referência: RP0002
P.V.P: 400 €
![Raúl Perez](https://static.wixstatic.com/media/a76fd7_23fe1dfb98144822b8b21b3e6a3a40d9~mv2.jpg/v1/crop/x_34,y_185,w_1068,h_1069/fill/w_318,h_318,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/Jos%C3%A9%20Guim%C3%A3res%20307.jpg)
Técnica: Serigrafia
Dimensões: 68 x 50 cm
Referência: RP0003
P.V.P: 400 €
Sobre Raúl Perez
![Raúl Perez](https://static.wixstatic.com/media/a76fd7_c6acfc55a39d4d4dadd7ff41a7f4d52d~mv2.jpg/v1/fill/w_415,h_223,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/Ra%C3%BAl.jpg)
Fonte de Imagem: https://arquivos.rtp.pt/conteudos/raul-perez/
1944: Raúl Perez, nascido no Minho, realizou a sua primeira exposição aos 28 anos.
Ligado à corrente surrealista portuguesa, em particular a Cruzeiro Seixas, Raúl Perez consegue incluir-se nesta continuidade e, simultaneamente, libertar-se dela.
Com obras expostas na Galeria de São Mamede em 1972, 1982 e 1985, participou igualmente em diversas exposições organizadas pelo escritor e pintor Mário Cesariny (1923-2006).
O surrealismo é, evidentemente, uma referência estruturante na obra de Raúl Perez mas, com a chegada tardia desta corrente artística a Portugal, teve aqui uma expressão muito residual. Personagem polémica e contestada, Mário Cesariny acreditava que «a ausência de estruturação conferiu ao surrealismo português uma enorme vitalidade externa» e salientava que em Portugal nunca existira um movimento surrealista, nem mesmo no ano da existência pública (1948-1949) do Grupo Surrealista de Lisboa. Este, após a publicação de quatro opúsculos, de uma manifestação pública e de uma exposição de pintura, acabou por se extinguir, dando lugar a um outro grupo que também desapareceria pouco depois. «O surrealismo português viveu e morreu, sem qualquer dúvida, clandestinamente.»
Raúl Perez é, evidentemente, herdeiro desta história, mesmo se enquadrando, antes de mais, nessa corrente outrora celebrada por André Breton, a da «arte mágica». Sonhos transformados em aparência e substância, as suas obras, simultaneamente inquietantes e perfeitas, assentam na materialização do enfeitiçamento.
Se gosta de arte ligada a cidades, poderá ainda achar interessante os trabalhos de Pádua, Rosarinho Reis e Espieux.