Título: Jardim
Técnica: Serigrafia
Dimensões: 45 x 30 cm (Mancha)
Ano: 1988
Edição: 200 exemplares assinados e numerados
Referência: MN0001
P.V.P.: 180 €
A Serigrafias & Afins reforçou a sua coleção com mais uma obra, da autoria da artista Menez e intitulada, o Jardim.
Menez, pintora pioneira da pintura abstracta em Portugal. Quem foi afinal Menez?
Maria Inês da Silva Carmona Ribeiro da Fonseca, de seu nome artístico Menez GOSE (Lisboa, 6 de Setembro de 1926 — 11 de Abril de 1995), foi mãe do pintor Ruy Leitão
Neta materna do general Óscar Carmona e de sua mulher Maria do Carmo Ferreira da Silva Carmona, teve uma infância cosmopolita, tendo vivido em Buenos Aires, Estocolmo, Paris, Suíça, Roma, Washington, DC e Lisboa, acompanhando as deambulações diplomáticas da família. Regressa a Portugal em 1951.
Menez nunca frequentou qualquer escola de arte. "Se o desenho fazia parte dos afazeres de uma menina prendada que nunca foi à escola («tive umas vagas lições de pintura»), é como autodidacta que descobre e se dedica à pintura". Começa a pintar apenas aos 26 anos de idade por iniciativa própria. Além de pintura, realizaria ainda trabalhos de cerâmica, gravura e serigrafia.
A sua primeira exposição, na Galeria de Março, Lisboa (1954), "constituiu uma autêntica revelação" . Com uma carreira artística condicionada por questões de ordem familiar (infância dos filhos; morte prematura dos dois mais velhos em 1976 e 1977), "Menez foi […] apresentando sucessivas exposições individuais, com demorados intervalos, numa presença íntima e discreta" .
Expôs individualmente:
- Galeria Pórtico (1958);
- Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1959, 61, 63);
-Galeria Divulgação, Lisboa (1964);
-Galeria 111, Lisboa (1966, 81, 85, 87, 90, 94);
-SNBA, Lisboa (1966);
-Galeria Judite Dacruz, Lisboa (1972);
-Galeria Quadrum, Lisboa (1977);
-Centro Cultural Português, FCG, Paris (1977);
-Galeria Zen, Porto (1981, 83, 89);
-Galeria Gilde, Guimarães (1988).
Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian no país (1960), e em Londres (1965-1969). Apresentou trabalhos em inúmeras exposições colectivas, nomeadamente na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (1961), onde ganhou o segundo Prémio de Pintura.
Em 1990 o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian apresentou uma exposição antológica da sua obra. Nesse mesmo ano foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.
A 9 de Junho de 1995 foi feita Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a título póstumo.
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