O Elevador de Santa Justa é um dos monumentos mais icônicos e visitados da Baixa de Lisboa. Projetado pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, foi inicialmente batizado de Ascensor Ouro-Carmo, ligando a Rua do Ouro ao Largo do Carmo através de uma impressionante estrutura de ferro em estilo neogótico, única entre os elevadores da cidade.
As cabines de madeira, decoradas com detalhes de latão, transportam os visitantes a outra época, enriquecendo a experiência com um toque de nostalgia. No topo, o elevador revela um dos miradouros mais espetaculares de Lisboa, com uma vista panorâmica que engloba a Baixa, o Castelo de São Jorge, o rio Tejo e as ruínas da Igreja do Convento do Carmo.
Vale a pena fazer a subida e deixar maravilhar pela vista única, que desperta uma emoção especial e torna cada visita inesquecível.
A coleção de Joaquim Canotilho na Serigrafias & Afins é uma homenagem a este ex-libris da cidade que, conta de forma impar, a história única deste monumento que vale a pena conhecer aqui:
Segundo o artista Joaquim Canotilho:, “com a edição de duas serigrafias alusivas a um dos monumentos mais famosos da baixa lisboeta, pretendo enaltecer a obra de arte e Raoul Mesnier Du Ponsard.
Com o seu estilo inspirado no neogótico e classificado como monumento nacional, em 2002, foi considerada, à época, uma iniciativa arrojada atendendo ao desnível vencido, aos materiais utilizados e aos viadutos construídos, facilitando o acesso entre a Rua do Ouro e o Largo do Carmo.
Como engenheiro civil, também achei interessante e peculiar a genialidade de Mesnier Du Ponsard, ao juntar, num único projeto, a singularidade da beleza e da inovação com o pragmatismo utilitário do Elevador de Santa Justa.
Sou, assim, da opinião de que, numa obra de arte desta envergadura, se conciliou a racionalidade com a originalidade de criação.
E tal como aqui, em que o obstáculo do desnível foi vencido, também eu escolhi a técnica da aguarela por ser uma das mais desafiantes no universo criativo das artes.
Por último, como artista plástico que me prezo, não poderia deixar em branco nem despercebido no meu legado, uma das joias mais icónicas da coroa arquitetónica de Lisboa.”
Saiba mais sobre o artista e as suas obras aqui
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